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É possível fazer alguém lhe amar?
Por Amadeu Bernardo Silva
Ao falar de amor, somos remetidos à imagem de um sentimento prazeroso, ou seja, lembramos de como é gostoso amar e ser amado.
Ao pensar em um casal que se ama temos uma visão muito próxima da que víamos nos filmes da infância, nos quais o príncipe e a princesa se encontravam e no primeiro olhar eram tomados pela paixão, em histórias que terminavam com: "e foram felizes para sempre". Assim são os verdadeiros contos de fadas.
E quem não desejaria viver uma história assim?
A influência desses contos contribuiu para estabelecer a crença de que o amor simplesmente acontece, sem a nossa interferência. Para muitos de nós, especialmente para as mulheres, esse é o sonho a ser alcançado, sendo as visualizações do futuro casamento muito parecidas com essas visões.
Quanto ao como o amor se desenvolve é comum ouvirmos frases como: "quando fui ver, já estava apaixonado", ou "à medida que fomos nos encontrando percebi que o amor foi entrando aos poucos, nos dominando sem nenhum esforço". Em contrapartida, também ouvimos frases do tipo: "tenho certeza que ele(a) me ama", ou "será que me ama de verdade?", ou ainda "não sei o que aconteceu, mas parece que o amor sumiu".
Podemos perceber que conforme essa visão o amor é um "ser" que age a seu bel prazer, ou se trata de um acontecimento mágico, sobre o qual não temos nenhuma influência ou ação, pois simplesmente acontece.
Por outro lado, também é comum ouvir de pessoas que estão passando por problemas no relacionamento afetivo, que "se acreditamos que o amor existe temos que lutar por ele", cujo significado é que o amor é mais importante que o sentimento das pessoas envolvidas.
Outra questão interessante é que todos sabemos de casos em que alguém foi enganado por outro que a fez acreditar que a amava, ou mesmo, pessoas que sem sinais objetivos pensaram que estavam sendo amadas. Fatos como esse nos mostram que o amor pode ser desenvolvido conscientemente, contrariando a crença descrita acima de que o amor age por si só independentemente da nossa vontade.
Nesse ponto surge a questão: "poderíamos nos capacitar para conscientemente provocar amor?", ou "teríamos o poder de provocar o surgimento do amor em outra pessoa?"
Se tudo acontecesse sem a nossa ação, conciênte ou não, a vida não teria sentido e não teríamos responsabilidade pelos nossos atos e nem pelas consequências em nossa vida, fato que é absolutamente inaceitável, pois somos sim responsáveis pelas nossas ações e pelo que provocamos no coração daqueles a quem cativamos. Como disse Antoine Saint-Exupèry em seu livro "O pequeno príncipe": "Somos eternamente responsáveis pelos que cativamos". Essa afirmação demonstra que o despertar amor nos outros é sim ação consciente e de grande responsabilidade. 

Esse é o sentido e objetivo do livro "Ouse e seja feliz no amor".


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Felicidade no amor: sorte ou responsabilidade?
Por Amadeu Bernardo
Falar em "felicidade no amor" soa para muitos como um conto de fadas, embora, por outro lado não há no mundo quem não deseje concretizar esse sonho, ainda que não o manifeste.
O ser humano parece ter gravado em sua constituição energética a necessidade de concretizar esse feito, embora poucos o consigam em profundidade, ou pelo menos por um largo tempo, ao mesmo tempo em que parece incrível que mesmo não acreditando muito que isso seja possível, todos sonhamos conseguir um amor verdadeiro, intenso e duradouro.
O fato de não acreditar que isso seja possível tem suas razões lógicas, pois o que mais observamos é a existência de tantos desencontros entre casais do nosso relacionamento, fazendo com que fique difícil crer que isso seja realmente possível.
Enfim, a grande questão parece ser:
"porque a realidade se mostra dessa maneira?"
Talvez o primeiro ponto de importância capital resida em algumas de nossas crenças, que nos tiram da responsabilidade pela nossa felicidade para nos entregar à sorte ou destino, diante do qual nada podemos fazer.
Exemplificando temos: "o amor acontece sem que possamos agir sobre ele", "felicidade no amor só por pura sorte", "para ser feliz temos que encontrar nossa alma gêmea".
Essas afirmações nos mostram que realmente acreditamos não ter nem ação e nem responsabilidade sobre o amor e em consequentemente sobre a nossa felicidade afetiva. Essa afirmação equivale a se dizer que não temos responsabilidade inclusive sobre o sentimento das pessoas que dizemos amar, fato que em hipótese alguma podemos tomar como verdade.
Sendo assim certamente deve existir o caminho para que possamos atrair o amor da nossa vida e com ele concretizar a felicidade afetiva.
Essa constatação nos mostra "uma luz no fundo do túnel", ou seja, que podemos sonhar com a felicidade afetiva e com a possibilidade de criar e viver uma linda história de amor.
Artigo baseado nos conceitos do livro "Ouse e seja feliz no amor".

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